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Esse tem nome e sobrenome
Saudade, lembranças, sentimentos guardados e não superados. Olfato, paladar, tato, audição e visão, os sentidos apurados na escuridão, cheio de vozes, quando a história, que chegou ao fim, dependeu do medo de outro em tentar.
Aquilo que parece menos significante e o mais passageiro é o que mais deixa marcas e esperanças guardados.
Superação não é uma saída nem pode ser definido por aquele que não consegue dar um fim definitivo.
“Estranho” é uma boa palavra para definir percepções internas que parecem exotéricas. Estranho perceber que ainda penso, ainda sinto falta, ainda está tudo bem, ainda parece perfeito, ainda parece mentira.
Crucificante a vontade de torcer para que dê errado algo para a pessoa que você quer ver feliz. Chega a ser egoísta, hipócrita e contraditório.
O medo de transparecer o vulcão de lembranças e sentimentos, florando em apenas um segundo, impedem de encarar os olhos que por tempos foram o alvo a ser buscado entre a multidão.
A voz, ao mesmo tempo acalma e acelera o batimento e a vontade de se mexer. Nesta hora, o racional dança com o sentimento redescoberto uma música lenta que seduz ao mesmo tempo que corta qualquer tentativa.
Não pensar, parece ser o mais certo, ou pelo menos, que menos irá ferir, que vai tirar menores pedaços do passado que se achava estar deletado e não apenas guardado.
É a mistura do amor com o ódio, prazer e desgosto, não ter e querer, desprezar e correr atrás, e desejar mais que tudo. É igual observar a felicidade sendo passada para o próximo capítulo, sabendo que não virá novamente da mesma forma nem da mesma cor.
Esperar não é a solução, muito menos procurar o mesmo em outro lugar. O mais sábio, e menos doloroso, é realmente superar e jogar fora, não apenas guardar em uma das gavetas sem saber onde guardar as chaves para nunca mais abrí-las.
Queria, desde o início, nunca ter aberto a gaveta, para não ter encontrado lembranças nem saudades.
Aquilo que parece menos significante e o mais passageiro é o que mais deixa marcas e esperanças guardados.
Superação não é uma saída nem pode ser definido por aquele que não consegue dar um fim definitivo.
“Estranho” é uma boa palavra para definir percepções internas que parecem exotéricas. Estranho perceber que ainda penso, ainda sinto falta, ainda está tudo bem, ainda parece perfeito, ainda parece mentira.
Crucificante a vontade de torcer para que dê errado algo para a pessoa que você quer ver feliz. Chega a ser egoísta, hipócrita e contraditório.
O medo de transparecer o vulcão de lembranças e sentimentos, florando em apenas um segundo, impedem de encarar os olhos que por tempos foram o alvo a ser buscado entre a multidão.
A voz, ao mesmo tempo acalma e acelera o batimento e a vontade de se mexer. Nesta hora, o racional dança com o sentimento redescoberto uma música lenta que seduz ao mesmo tempo que corta qualquer tentativa.
Não pensar, parece ser o mais certo, ou pelo menos, que menos irá ferir, que vai tirar menores pedaços do passado que se achava estar deletado e não apenas guardado.
É a mistura do amor com o ódio, prazer e desgosto, não ter e querer, desprezar e correr atrás, e desejar mais que tudo. É igual observar a felicidade sendo passada para o próximo capítulo, sabendo que não virá novamente da mesma forma nem da mesma cor.
Esperar não é a solução, muito menos procurar o mesmo em outro lugar. O mais sábio, e menos doloroso, é realmente superar e jogar fora, não apenas guardar em uma das gavetas sem saber onde guardar as chaves para nunca mais abrí-las.
Queria, desde o início, nunca ter aberto a gaveta, para não ter encontrado lembranças nem saudades.
Meu problema sempre foi amar mais e esperar demais.
Aline Zamboti
Aline Zamboti
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